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O impacto da guerra na Ucrânia no mercado de aço inox

Embora o conflito entre Rússia e Ucrânia pareça distante para atingir a economia brasileira, a verdade é que existe uma relação direta entre estes países e a indústria siderúrgica, causando um grande impacto no mercado de aço inox.

É um efeito “bola de neve” em que as ações de um país afetam inevitavelmente outros. Sem dúvida, a guerra entre esses dois países provoca uma cadeia de consequências. O aço inox é um insumo importante para várias cadeias produtivas, sendo uma liga composta por níquel e outros elementos.

O fato é que a Rússia está entre os quatro maiores produtores de níquel do mundo e a crise gerada pela guerra dificultou a compra do aço no mercado mundial. Sem dúvida, é imenso o impacto da invasão Russa na Ucrânia, se estendendo muito além de suas fronteiras. 

A gravidade das perturbações nos mercados de matérias-primas e nas cadeias de abastecimento pesará fortemente na estabilidade macrofinanceira e no crescimento, contribuindo para um ambiente político já complicado para os países que ainda estão se recuperando da pandemia da COVID-19.

Como o conflito está relacionado à produção de aço?

Pois bem, acontece que a Rússia e a Ucrânia são os principais fornecedores de ferro-gusa, uma liga entre o minério de ferro e o carvão metalúrgico. O ferro gusa é matéria-prima de fornos elétricos onde é produzido o aço e, portanto, produtos derivados do aço. A guerra entre os dois países provoca uma escassez de ferro gusa e os seus preços aumentam. 

Além disso, o clima de instabilidade e incerteza econômica vivido em todo o mundo fez com que os preços de muitas matérias-primas disparassem e agravasse a já difícil situação econômica na América Latina.


Por que o conflito fez disparar o preço do petróleo? 

Em 2022, o preço do petróleo atingiu o valor mais elevado em sete anos. Os preços disparam quando há receios de que a crise política afete a oferta global. Uma ameaça de escassez quase sempre se traduz num aumento inevitável dos preços.  

De onde vem esse medo? Das sanções que os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia estão impondo à Rússia como medida política. Considerando que a Rússia é o segundo maior exportador de petróleo do mundo, depois da Arábia Saudita. O país distribui um em cada dez barris consumidos no mundo. Isso significa que as medidas afetam os países produtores de petróleo da região. 

Embora a lógica nos faça pensar que se o preço mundial subir para todos, isso se traduzirá em maiores lucros do petróleo, porém, o sistema não funciona necessariamente dessa forma. 
Neste contexto, os produtores de petróleo são obrigados a tomar medidas para reduzir este impacto no consumidor, para evitar que seja gerada uma crise social, além da econômica. Isto implica despesas adicionais para um país já em crise econômica.

A guerra em um mundo pós-pandemia

Um fator determinante é o mundo pós-pandemia em que vivemos atualmente. Em um contexto de abrandamento econômico para a América Latina e para o mundo, isto significa que os efeitos como os atrasos no crescimento e a inflação serão ainda mais exacerbados. 

A guerra na Ucrânia alterou a frágil recuperação econômica da pandemia, desencadeando uma crise em diversos países, aumentando os preços dos alimentos e das matérias-primas e exacerbando globalmente as pressões inflacionistas.

Por fim, as preocupações se acentuam, com previsão de desaceleração da economia global, por efeito da continuação do conflito entre Rússia e Ucrânia. Ainda há diversos problemas neste cenário que impedem a formação de previsões otimistas para o ano neste momento. 

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